Será que operar o joanete dói? É muito comum que os pacientes tenham dúvidas se a operação do joanete causa muita dor. Neste blog vamos responder a essa e a outras perguntas, além de tratar dos assuntos sobre pós-operatório e os avanços obtidos nesse procedimento com o passar do tempo.
No passado, as cirurgias para joanete eram realizadas com técnicas anestésicas e analgésicas de qualidade inferior e a dor era, de fato, um problema. Hoje, com a grande evolução das técnicas anestésicas e analgésicas, a cirurgia já pode ser realizada com muito mais conforto para o paciente.
Como parte do procedimento, o paciente passa por uma sedação, para que não veja a cirurgia sendo executada e possa ter ainda mais conforto. Para esse mesmo fim é realizado um bloqueio dos nervos do pé, chamado de pentabloqueio, que proporciona até 24 horas de analgesia do local operado.
Após o período de analgesia, uma vez que são feitos apenas cortes pequenos, a dor é mínima e pode ser facilmente controlada, na maioria dos casos, com analgésicos simples, como dipirona e paracetamol. Em raros casos, pode haver a necessidade do uso de analgésicos um pouco mais fortes, do tipo opióide.
Conclui-se, portanto, que para a grande maioria dos pacientes, a dor é totalmente controlável e não costuma trazer transtornos significativos para a condução do pós-operatório.
As técnicas do passado, que não contavam com dispositivos de fixação rígidos e boa restauração da anatomia óssea, resultavam em um índice de recidiva mais elevado.
Com o uso de técnicas mais modernas, que utilizam osteotomias estáveis, fixação com parafusos e técnica pós-operatória adequada, esse índice caiu drasticamente, sendo reduzido a menos de 1%.
Essa é, verdadeiramente, uma grande revolução no contexto do tratamento do joanete, pois permite que os pacientes realizem a correção e mantenham o dedo sem a deformidade até o fim de suas vidas, na maioria dos casos.
É impossível realizar uma cirurgia para correção do joanete sem a utilização de parafusos. As técnicas mais antigas, tanto percutâneas quanto abertas, que não utilizavam parafusos para fixação, caíram em desuso devido aos altos índices de dor e também de recidiva, ou seja, retorno da deformidade.
É justamente o uso dos parafusos que permite que haja menos dor para o paciente, que a reabilitação seja acelerada, que haja menor risco de retorno da deformidade e que esse tipo de cirurgia tenha bons resultados.
Os parafusos utilizados são de titânio, não causam reação alguma no tecido humano e, na maioria esmagadora dos casos, não precisam ser retirados nunca. Esse tipo de parafuso não causa o disparo de alarmes de bancos ou aeroportos e, na maior parte dos casos, o paciente sequer percebe ou sente a presença do parafuso dentro do osso.
Em raros casos, em que o parafuso passa a incomodar o paciente, é realizada uma cirurgia simples, e com rápida reabilitação, para a retirada dos mesmos.
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Descubra as possíveis causas da dor na lateral do pé, os sintomas associados e os tratamentos eficazes para aliviar o desconforto e melhorar a qualidade de vida.
Descubra as condições que podem exigir cirurgia na articulação do pé, as doenças mais graves associadas a essa região e os tratamentos recomendados antes de optar por uma intervenção cirúrgica. Saiba também a importância de consultar um ortopedista especialista em pé e tornozelo para avaliação e orientação adequadas.
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