Cirurgia Robótica nos Pés: Veja Como Funciona
A cirurgia robótica utiliza braços robóticos controlados por cirurgiões experientes, que operam de forma mais precisa do que as mãos…
O tornozelo é uma das articulações mais importantes do corpo humano, responsável por conectar a tíbia e a fíbula ao tálus, um osso do pé. A cartilagem do tornozelo é essencial para a mobilidade adequada e o amortecimento do impacto durante a atividade física. No entanto, a lesão osteocondral pode afetar a cartilagem e o osso subcondral, exigindo tratamento adequado para prevenir complicações.
A cartilagem é uma substância resistente e flexível que cobre as extremidades dos ossos nas articulações. Ela ajuda a proteger as articulações e facilita o movimento suave. A cartilagem do tornozelo é especialmente importante, pois absorve a pressão das atividades diárias, como caminhar e correr.
O osso subcondral é o osso abaixo da cartilagem. Ele é crucial para a saúde da cartilagem, pois fornece nutrientes e oxigênio à cartilagem através de pequenos vasos sanguíneos. Uma lesão osteocondral afeta tanto a cartilagem quanto o osso subcondral.
Uma lesão da cartilagem pode ocorrer devido a uma lesão aguda, como um trauma ou entorse, ou pode se desenvolver ao longo do tempo devido a uma sobrecarga excessiva nas articulações.
A lesão condral do tornozelo refere-se a uma lesão da cartilagem articular do tornozelo. É mais comum em atletas e indivíduos que praticam esportes que envolvem movimentos repetitivos ou impacto nos pés.
A lesão osteocondral do tornozelo é uma lesão da cartilagem da articulação associada ao osso subcondral, que é parte do osso que é recoberto pela cartilagem. Quando as duas estruturas se lesionam juntas, é chamado de Lesão Osteocondral do Tornozelo.
A região mais comumente afetada é o osso do tálus, mas a tíbia também pode ser afetada. A longo prazo, a lesão da cartilagem do tornozelo pode contribuir com o desenvolvimento da artrose do tornozelo.
A lesão osteocondral se apresenta clinicamente como dor na articulação, sendo uma dor profunda no tornozelo. A dor em questão não é de forma superficial, podendo ela incapacitar o paciente de ficar em pé e executar atividades físicas e tarefas do dia a dia como subir e descer escadas, por exemplo. Tudo isso acompanhado também do inchaço da região.
Essa lesão está associada ao processo degenerativo da cartilagem em si ou a um processo traumático, no qual ocorre um destacamento da cartilagem.
Imagem de uma ressonância magnética do Tornozelo demostrando uma lesão da cartilagem tornozelo (indicado pela seta amarela)
Quando falamos de cartilagem, temos que entender que o metabolismo dela se difere das demais estruturas do corpo, pois esta é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos que a vascularizam diretamente.
A cartilagem se nutre por embebição, pelo líquido sinovial que a envolve. Sendo assim, o potencial reparativo que o corpo tem da cartilagem é muito baixo, não é igual a pele, por exemplo, que ao ser cortada se regenera e cicatriza. A cartilagem uma vez que é lesionada, o corpo não consegue regenerar sozinho exatamente por ser uma estrutura avascular.
O resultado disso, são as dores persistentes mesmo após períodos de repouso ou de tratamentos conservadores.
O paciente ao ser diagnosticado, necessita realizar exames de detalhamento da lesão. O exame com melhor detalhamento da cartilagem é a ressonância magnética e para o osso, a tomografia. Com o resultado exames, é possível definir qual o melhor tratamento: os conservadores ou a cirurgia!
O tálus é um osso do pé que é frequentemente afetado por lesões osteocondrais. Isso pode levar a dor e limitação de movimento.
Infelizmente, a cartilagem do tornozelo tem uma capacidade limitada de se regenerar. Lesões leves podem curar por conta própria, mas lesões mais graves podem exigir intervenção médica para prevenir complicações a longo prazo.
O tratamento para lesão osteocondral do tornozelo depende da gravidade da lesão. Opções incluem repouso, imobilização, fisioterapia, medicamentos para a dor e, em casos mais graves, cirurgia.
Para agregar maior biologia na cartilagem, uma opção é utilizar técnicas que recubram o defeito da cartilagem. Esse é o caso da cobertura com supermembrana de A-PRF. Esse tipo de cirurgia é muito moderno e utiliza o conceito da centrifugação de baixa velocidade do PRF, para construir uma membrana que tem maior potencial regenerativo. O procedimento consiste na coleta do sangue do próprio paciente com subsequente confecção da membrana com o sangue e implantação no defeito de cartilagem do paciente.
Esse tipo de cirurgia necessita de ser realizado com aprovação de comitês éticos, devido ao seu caráter experimental.
Imagens do defeito da cartilagem, cobertura com a membrana e fixação com cola de fibrina
Se você que saber mais sobre o tratamento de lesões de cartilagem, acesse abaixo artigos de minha autoria sobre o assunto:
Após a cirurgia, o paciente deverá ficar entre 3 a 4 semanas em recuperação sem colocar o pé no chão e sem movimentar muito o tornozelo para uma rápida cicatrização da pele. Passado esse período, de forma gradual e com o auxílio da fisioterapia, ele conseguirá se reabilitar fazendo então a movimentação natural do tornozelo. O tempo estimado para a reabilitação total é de 3 meses para o retorno pleno de suas atividades cotidianas.
Se tiver mais dúvidas sobre esse tema, entre em contato ou agende sua consulta.
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