Existe Contraindicação na Terapia por Ondas de Choque? Saiba mais

Guia

1. Quais as contraindicações para Terapias por Ondas de Choque?


Embora a Terapia por Ondas de Choque (TOC) seja geralmente segura e bem tolerada, existem algumas contraindicações que podem limitar sua aplicação em certos casos. Alguns exemplos incluem:


⦁ Gravidez: Mulheres grávidas devem evitar a TOC, pois não há estudos suficientes para determinar sua segurança durante a gestação.
⦁ Coagulopatias: Pacientes com distúrbios de coagulação sanguínea ou que estejam tomando medicamentos anticoagulantes podem apresentar maior risco de sangramento durante o tratamento com TOC.
⦁ Infecções locais: A presença de infecções na área a ser tratada pode aumentar o risco de disseminação da infecção durante a TOC, sendo necessária a resolução do problema antes do início do tratamento.
⦁ Tumores: A TOC não deve ser aplicada sobre áreas com tumores malignos, pois pode aumentar o risco de disseminação do câncer.

2. O que deve ser avaliado pelo paciente antes de realizar o tratamento?


Antes de iniciar o tratamento com TOC, é importante que o paciente seja avaliado adequadamente para garantir sua segurança e eficácia. Alguns aspectos a serem considerados incluem:


⦁ Histórico médico: O paciente deve informar ao profissional de saúde sobre quaisquer condições médicas pré-existentes, alergias, cirurgias anteriores e medicamentos em uso.
⦁ Exames complementares: Dependendo da condição a ser tratada, pode ser necessário realizar exames de imagem, como radiografias ou ressonância magnética, para auxiliar no diagnóstico e planejamento do tratamento.
⦁ Expectativas do paciente: É importante que o paciente tenha expectativas realistas em relação aos resultados do tratamento e esteja disposto a seguir as recomendações do profissional de saúde para obter os melhores resultados.


3. Como escolher o profissional para realizar a Terapia por Ondas de Choque?


Ao escolher um profissional para realizar a TOC, é importante considerar sua formação, experiência e habilidades clínicas. Alguns pontos a serem observados incluem:


⦁ Formação acadêmica: O profissional deve ter formação em fisioterapia, medicina ou áreas relacionadas e preferencialmente especialização em Terapia por Ondas de Choque.
⦁ Experiência clínica: É importante escolher um profissional com experiência comprovada no uso da TOC para garantir um tratamento seguro e eficaz.
⦁ Avaliações de outros pacientes: Verificar as avaliações e recomendações de outros pacientes pode ajudar a identificar profissionais qualificados e confiáveis na área.
⦁ Infraestrutura e equipamentos: O consultório ou clínica onde o tratamento será realizado deve possuir a infraestrutura adequada e equipamentos modernos para a aplicação da TOC.

4. Mitos e Verdades

Existem alguns mitos e verdades sobre a Terapia por Ondas de Choque que vale a pena esclarecer:

  • Mito: A TOC é dolorosa.
  • Verdade: Embora algumas pessoas possam sentir um desconforto durante o tratamento, a TOC é geralmente bem tolerada e não costuma causar dor intensa.
  • Mito: A TOC pode causar danos aos tecidos.
  • Verdade: Quando aplicada corretamente por um profissional qualificado, a TOC é segura e não causa danos aos tecidos circundantes.
  • Mito: A TOC é uma solução rápida para todas as lesões.
  • Verdade: A TOC pode ser eficaz no tratamento de muitas condições, mas geralmente é parte de um plano de tratamento abrangente que pode incluir outras terapias e medidas de autocuidado.

 

Em resumo, a Terapia por Ondas de Choque é uma opção terapêutica segura e eficaz para uma variedade de condições ortopédicas, mas é importante que seja realizada por um profissional qualificado e em pacientes adequados.

Ao compreender as contraindicações, realizar uma avaliação pré-tratamento completa e escolher um profissional experiente, os pacientes podem desfrutar dos benefícios da TOC com segurança e confiança.

Compartilhe esse blog

veja mais dicas conteúdos

Cirurgias

Articulação do Pé: Quando é Necessário Realizar uma Intervenção Cirúrgica?

Descubra as condições que podem exigir cirurgia na articulação do pé, as doenças mais graves associadas a essa região e os tratamentos recomendados antes de optar por uma intervenção cirúrgica. Saiba também a importância de consultar um ortopedista especialista em pé e tornozelo para avaliação e orientação adequadas.